quando a última batalha dos meus olhos, se der por vencida!
e o furta - cor da pele queimada de afrodisíacos perfumes
aprisionar na garganta seca o som dos afogados sonhos
como resistir? a humana flor silvestre do sertão?
objeto perfeito das tuas vestes brancas de algodão
tecendo um emaranhado cordel nas linhas do teu sorriso
recolhe as flores de cactos da terra seca desse coração
e devora toda areia estéreo do mais quente e seco deserto
derrama pelas paredes do meu corpo o cal da solidão
derruba o labirinto de sonhos que nunca existiu
e apaga a luz artificial do nosso sol, manhãs que não tivemos
esconde todas estrelas azuis turquesa esquecidas na cama
e joga no cósmico toda tentativa inútil de esquecer
não verei mais esses olhos, olhos indecifráveis...
o vento esconde uma louca canção afável aos ouvidos
com palavras doces de amor que nunca foram ditas.
Josinalda Lira
ADOREI ESTE POEMA POR SUA DENSIDADE SENTIMENTAL EM EXTREMIDADES DE PALAVRAS SELECIONADAS PELO ADJUNTO ADOTADO DA ESTRUTURA POETCA. Nota 10
ResponderExcluirRetribuindo a visita e também o abraço poético me encontro aqui para parabenizá-la pelo blog e também pela forma magnifica com que você joga com as palavras, lindo texto Josinalda, grato por compartilhar comigo este momento de introspecção aos seus tesxtos; tenha um lindo e proveitoso final de semana onde a luz e a paz possam serem constantes ao seu existir, beijo Ricardo Augusto
ResponderExcluirparabéns amiga pelo lindo trabalho poético,
ResponderExcluirfiquei encanta!!!
bjsssss