segunda-feira, 30 de abril de 2012

Desde



desde que minha boca o beijou, não beijou outra boca e permanecerá  assim  virgem possuída e sua por  séculos  até um novo encontro para deixar de ser pura também outras partes do meu corpo.


Josinalda Lira


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Nunca me esqueça






Nunca me esqueça 
Por toda eternidade
Não me esqueça
E quando a chuva cair
Eu estarei em cada pingo a ti chamar
E só tu ouvirás o meu canto
E chorarás, como eu chorei de amor por ti
Tua lágrima cairá no chão
E dali nascerá uma flor
Que eu ti dou como prova
Do meu amor. 


*Primeiro poema Josinalda Lira im memória ao meu irmão Fabio Miranda.

domingo, 22 de abril de 2012

amor de ninguém


quero um amor de ninguém 
aquele amor que não  é  citado na mesa de bar
o amor que toda criança conhece ao estender os braços
quero um amor cansado de solidão
sem endereço e que goste de pensar a dois
dois multiplicados e ao mesmo tempo, diminuídos e por fim um só.
um amor perdido no jardim e encontrado nas estrelas
então, quando esse amor que quero
for meu...
esse amor que acredit

como acredito no próprio bem...
em Deus e na vida
esse amor completo e inteiro
serei mais feliz
do que sou... 



(Josinalda Lira)