quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

AMOR SEMPRE AMOR



se é amor...
sempre amor
que seja amor, para sempre
que quem ama

nunca deixe de amar
e quem nunca amou
que ame agora
pois, se é amor
é para ser amado
se é amor
que se releve
se tem na canção
que cante agora
se tem beleza
que se olhe
pois, se é amor
que se veja
se tem felicidade
é amor de verdade
se não tem coração!
deixe o amor
na SOLIDÃO.


* Josinalda Lira- primeiros poemas 1985

notas da canção

quero voar, igual a uma borboleta 
nas linhas e notas da canção
e ser música... amores...
nas cordas afinadas de um violão.

* Josinalda Lira —

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

sem dedicatória



ele não mereceu
a imortalidade nos meus poemas
por isso
rasguei o verbo
apaguei os sonhos
esqueci que um dia

ele foi meu amor...
poesia está, viva!
sem dedicatória e ele enterrado
como indigente no coração
morto, por toda eternidade ...


* Josinalda Lira


o amor é tão forte
tão eterno
que mesmo depois...
que o coração para
ele não deixa
de existir...

* Josinalda Lira

domingo, 7 de julho de 2013

a paixão é escrever

me perguntam sempre, os curiosos:
-estás apaixonada poetisa?
- sim, estou ! respondo sorrindo
me apaixono de novo e sempre por tantas coisas
a paixão é escrever
é saber que o amor é sempre um grande tema


que apesar do mundo, está sempre em mudanças
o amor é sempre novo
sempre capaz de ser amor
capaz de ser sempre reescrito!


* Josinalda Lira (foto euzinha)

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Almas perdidas

existem tantas almas, que se perdem...

por pequenas coisas, atitudes e egoismo...

palavras e gestos, podem não matar

o corpo fisico, que o espelho reflete

mais o espiritual que tem o valor

e o peso de ouro, para o universo e para o criador!

cuide melhor, das ações que prática


não destrua, seu espirito

que é a morada, de DEUS!



* Josinalda Lira

quinta-feira, 13 de junho de 2013

último poema

esse é meu último poema, meu amor
o derradeiro que fiz, para você
é, o amor acabou, cedinho
igual a um anjinho que nasce
e logo vai, morar no céu


igual a uma, semente que brota
sem chuva, morre devagar...
seca a vista dos nossos olhos...
igual aos meus olhos, falecido dos seus
igual a lingerie que não foi usada
nos momentos de amor
guardada na gaveta
querendo que, você a toque
vestida no meu corpo
os momentos acabaram
os sorrisos
os beijos
as palavras...
tudo finda
desaba
fica só uma prece
um verso, que nunca mais escreverei...

* Josinalda Lira