quarta-feira, 28 de julho de 2010

Coisas esquecidas




serei, eu ou parte de mim
que cansada viverá muda
e vivendo na nudez do silêncio
num lugar qualquer do esquecimento
morta na sutileza do pensamento
nem o nome gravado na lembrança
nem uma folha de papel com palavras
nem uma música na madrugada
faz lembrar... faz saber
nem um único gesto de carinho
nem um toque macio de minhas mãos
nem o perfume... faz recordar
se estou morta em todos os sentidos
permanecerei como tal
e nos segundos que se seguem à vida
essas coisas esquecidas... morrem comigo.




Josinalda Lira

2 comentários:

  1. Sua poesia não é feita , é lançada da alma, do coração. Nela, não importa vida, morte, só o amor na vida e na morte... Só o "eu" vivido e as emoções de espírito.
    Parabéns! Tudo de bommmmm.

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  2. Olá minha linda amiga poeta!!!
    Parabéns pelo belíssimo blog. Adoro ler os seus poemas! Vc me toca a alma com suas palavras e versos! Sucesso!!!
    Beijos e abraços com poesia,
    Antonio Carlos

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