sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

sem dedicatória



ele não mereceu
a imortalidade nos meus poemas
por isso
rasguei o verbo
apaguei os sonhos
esqueci que um dia

ele foi meu amor...
poesia está, viva!
sem dedicatória e ele enterrado
como indigente no coração
morto, por toda eternidade ...


* Josinalda Lira


Um comentário: