ninguém enxugou suas lágrimas na palma da mão via-se seu rosto
e um gosto amargo, da imagem que o espelho refletia a sol do meio- dia
ela esqueceu de amar... não sorria
vivia naquela terra
que queimava e secava
seus cabelos tão negros e sol parecia adorar
aquele negro diante de nada
no sol de fé de tantos santos
de olhos de veludo
que pediam e imploravam
tristes tentavam amar
mas odiavam aquela terra seca
naquele solo de tantos outros que sumiam
que dormiam, que já não choravam e não mais sofriam
a distante viagem da terra seca e quente
da mais próxima e distante ruína
que se fez a vez
da adorada dos cabelos negros
se foi no grito
que lá no infinito os eco ecoavam
seus cabelos mergulharão na terra voavam ainda no resto de vento
o sol ia se pôr soltava os últimos raios quentes no corpo da bela
o sol se despedia daquele corpo morto
que o vento cobria de terra
das lágrimas e do gosto amargo...
lá ela havia nascido
esquecerá de amar
esquecerá de sorrir.
(Josinalda Lira)
Bom dia minha amiga e poeta Josinalda Lira. Muita satisfação para mim estar aqui sentindo e vivendo sua poesia. Grande abraço e agora faço parte dos seus seguidores.
ResponderExcluirJorge Luiz Vargas
Poeta - Brasília-DF