"(...) Quando o vento passar varrendo a memória... limpando a poeira dos olhos, quando puderes olhar e realmente ver, talvez compreenda que o amor é maior que a vida, maior que a morte." Sejam bem–vindos ao meu espaço poético! Josinalda Lira
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Marcas
se bem ou mal me causa
e se meu dilema é triste
essa pode ser a oportunidade que me falta
já me foi tomado tantas vezes... o amor
e hoje sem conseguir amar ninguém
sem desejo e sem ternura
posso eu me entregar ?
e tão venenoso foi o beijo derradeiro
e tanta falta ainda me faz
o veneno que para mim seria a cura
posso até não tê-lo
hoje e para todo o sempre
mais em mim enquanto ainda tiver marcas suas
a outro não poderei pertencer.
Josinalda Lira
domingo, 29 de agosto de 2010
(A FLOR E LAGARTA)
O que queres aqui?
Perguntou a flor
para lagarta:
- És tão bela suspirou a lagarta
A flor: - Afasta-se daqui, queres destruir minhas folhas, vai embora
A lagarta ficou triste e foi embora...
Então em uma linda manhã de sol
A flor abriu suas pétalas feliz,
ao ver uma borboleta e suspirou:- Venha pousar aqui.Pediu a flor
A borboleta respondeu bem séria
-Sou aquela lagarta que você não quis...lembra?
Então a flor ficou triste
A borboleta pensou em não ficar...
Era impossível deixar tanta beleza e perfume...
E pousou levemente, e a flor sorriu.
Josinalda Lira, 28/08/2010
Perguntou a flor
para lagarta:
- És tão bela suspirou a lagarta
A flor: - Afasta-se daqui, queres destruir minhas folhas, vai embora
A lagarta ficou triste e foi embora...
Então em uma linda manhã de sol
A flor abriu suas pétalas feliz,
ao ver uma borboleta e suspirou:- Venha pousar aqui.Pediu a flor
A borboleta respondeu bem séria
-Sou aquela lagarta que você não quis...lembra?
Então a flor ficou triste
A borboleta pensou em não ficar...
Era impossível deixar tanta beleza e perfume...
E pousou levemente, e a flor sorriu.
Josinalda Lira, 28/08/2010
metamorfose
o meu verbo é amor
a minha esperança a poesia
sonhos de um novo dia
fui larva por amar na terra hoje completo a metamorfose
voo por outros horizontes
com destino ao céu iluminado.
Josinalda Lira
a minha esperança a poesia
sonhos de um novo dia
fui larva por amar na terra hoje completo a metamorfose
voo por outros horizontes
com destino ao céu iluminado.
Josinalda Lira
sábado, 28 de agosto de 2010
Suposições
possa ser que nessa terra
em um outro planeta
ou em outra dimensão
tenha alguém que te ama
e diz isso, como se recita um poema
possa ser que essa mulher seja irreal
de tanto que te dar amor
seus corações batem com a mesma intensidade
eu sei... ou posso supor
que nessas ruas e avenidas
há uma mulher, cheia de ilusões
não sou ela eu sei
pois sou só simplicidade e realidade
não preciso te falar
ou tentar fazer você sentir
que eu te amo
amo de espírito e corpo
saiba que meu amor
mesmo não sendo o maior dos amores
ele é seu.
Imagine
Imagine um pedaço de papel pintado
Com seu rosto desenhado
Em traços que eu nunca vi
Imagine seu cabelos espalhados em um carrossel
Caídos ao vento
Em cheiros e ilusões
Imagine seu belo rosto enrugado
Com rugas que o tempo inventou
Em sonhos esquecidos
Sem mingúem pra lembrar
Imagine as águas do mar
Transformando – se em seus olhos
Imaginando um novo oceano
Para todas as noites uma sereia se banhar
Imagine algo que não existe
Procurando seu arco-íris para se enfeitar
Transformando lagrimas em flores
E a terra em doce
Imagine uma gaivota negra
Tornando se branca
Misturando se com as cores do seu desenho.
domingo, 22 de agosto de 2010
poderia falar desse amor
desse desejo louco por teu corpo
por essa alma tão linda e cheia de encantos
por todas as luas e por todos pores - de- sol
e depois se você me amasse...
essa vida seria eterna, como as estrelas e os astros...
então não diga que os seus olhos percorreram meu corpo e o amou
e não sentiu o sabor da minha pele na sua boca
talvez no sonho, aquele que tenho todas as noites
talvez lá no íntimo foi real nos amamos, então não diga que não vive tudo aquilo.
Josinalda Lira
meu amor permanece
desconfia da terra que de repente pode haver um terremoto e abala- se aos teus pés
desconfia do céu que de repente pode trazer o meteoro e destruir a terra
desconfia do sol que de repente pode te queimar em brasa
desconfia de tudo nessa vida
desconfia da própria vida
mas nunca jamais desconfie do verdadeiro amor que sinto por ti
desconfia do mar e seus mistérios sua capacidade de inundar a terra onde tu vives
desconfia do vento que pode destruir teu lar te levar pra longe...
muito longe de mim
desconfia do tempo que destrói todos sentimentos que devora todo amor
que suga toda felicidade, mas mesmo ele tomando conta de tudo envelhecendo tudo
mas meu amor permanece no útero, nascido! novo! jovem!
na terra, na vida, na morte e no céu
saiba que meu amor permanece
meu amor impossível, que atravessou séculos e já viveu tanto
saiba que meu amor permanece...
Josinalda Lira
domingo, 15 de agosto de 2010
Redenção
quando os teus olhos derramarem a última lágrima
e entre nós dois nada mais restar
vais me dizer nesse dia: eu te amei
e eu perdida no sal de tuas lágrimas
sussurrarei entre pequeninas gotas
vou confessar em segredo: eu também te amei
mesmo buscando o sossego de outros abraços
vividos em todo cansaço do nosso tempo
sinal vermelho dentro de nós pedindo para prosseguirmos
beijos de outras bocas tomaremos como vinho
uma venenosa cura pra ferida cicatrizar
um antídoto para continuarmos vivendo
e nessa vitoriosa redenção
não saberemos mais o que foi
se o amor acabou de verdade ou se ele nunca existiu.
Josinalda Lira
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Eterniza-me
O coração bate forte
Na alma há espinhos
E nela existe um desejo
Que não se acaba
Eterniza-me Senhor
Faz-me um ser eterno
Varre as minhas desilusões
Arranque e mate toda essa dor
Deixe-me viver eternamente
Suave como um vento
Um sopro qualquer de vida
errante esses pesadelos sombrios
livra- me desse abismo
de demônios vadios
que não me deixam em paz
Me faz viver... Deus
Transforma -me em vida
salva-me de mim mesma
Das coisas que não vivi
Da maldade do mundo
Me faz eterna.
Josinalda Lira
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
O homem e o barco
na penumbra amarga, olhos fechados cansados de amar.
Ancorados, tantos mares navegados.
não há força para buscar novos horizontes
e ali no cais ele repousa.
não acredita mais nas lendas dos mares...
nas lágrimas da mãe- d`água
no corpo de sereia, nem no seu canto que ressoa na madrugada.
no boto cor – de – rosa que vira homem para amar as mulheres.
só acredita em águas escuras e claras
o homem e o barco se completam no cais
e quanto tempo mais nascerão do mar?
pois no mar se morre.
Josinalda Lira
terça-feira, 3 de agosto de 2010
domingo, 1 de agosto de 2010
Juras
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